Eu tenho uma relação engraçada com Cyberstorm. É uma leitura que gostei bastante, de uma temática que me agrada (e que me identifico), mas que poderia ser melhor em alguns pontos.
Quem conhece os livros do Dan Brown (autor de O Código da Vinci, Anjos e Demônios, entre outros), já deve ter notado que ele escreve quase que pensando em um roteiro de filme. Tive essa mesma sensação com o livro de Matthew Mather. Na minha cabeça, ele já vem pronto para uma adaptação hollywoodiana, o que é bem irônico, uma vez que depois de finalizar a leitura e pesquisar mais sobre ela, descobri que os direitos de filmagem já foram adquiridos pela Fox.
Pensem em alguns elementos apocalípticos, mas resultantes, dessa vez, de uma "pane" geral nas tecnologias. Cyberstorm é justamente sobre essa temática. Lembram da preocupação geral de 15 anos atrás, quando achavam que todos os computadores iriam parar geral por causa do chamado "bug do milênio"? Poderia ser algo assim. O que ninguém previu há 15 anos é que hoje estamos tão dependentes da internet e que nossas informações estão, literalmente, vagando por aí, sem segurança indiscriminada, que com os ataques hackers "certos", tudo pode virar um caos.
O que difere Cyberstorm de outras histórias que já li (e de alguns filmes com tema similar) é que ela se passa do ponto de vista de pessoas comuns, não do governo ou pessoas do "alto escalão" que estão tentando prever ou resolver o problema. Ou daquele especialista que avisa com antecedência as autoridades que algo pode acontecer. Não! Na cidade que não para, NY, vemos todo o caos do ponto de vista de Mike, uma pessoa de classe média, pai de uma criança e com alguns conflitos matrimoniais.
Aí vocês pensam: "Mas 'só' um ataque digital ia dar esse caos todo?". Pois é. O negócio é que, além do ataque digital aos principais sistemas dos Estados Unidos, e aquela coisa toda: "é ataque terrorista? Vamos entrar em guerra?" que já faz parte do cerne de cada cidadão após o 11 de setembro, a história se passa no final do ano, que é inverno no hemisfério norte. A cidade é atingida por uma das maiores nevascas dos últimos tempos. As pessoas ficam incomunicáveis, a água está congelando sem o aquecimento necessário. Não tem energia elétrica. E bem, como vocês sabem, situações extremas trazem o que há de melhor e pior do ser humano, de acordo com o caráter primário de cada um.
Achei que a tensão do livro está na medida certa. Ficamos apreensivos por Mike e seus amigos o tempo todo. Agora, sobre os pequenos problemas que citei lá em cima estão: a extensão da história (acho que o livro poderia ser menor) e a o final abrupto e algumas explicações para tal evento que desencadeou o caos. Os mais leigos talvez se incomodem com jargões de TI e termos técnicos que aparecem na história. Eu particularmente curto bastante, pois é algo que domino.
Em suma, o saldo final do livro ficou positivo. Por ser um pouco chatinha, me incomodei com o fato de terem mantido o nome do livro em inglês, como no original, mas ao tratá-lo no livro, terem traduzido-o. Não afeta a história, mas apenas gostaria de destacar. Se você curte um suspense e uma conspiração cibernética, indico Cyberstorm.
Quem conhece os livros do Dan Brown (autor de O Código da Vinci, Anjos e Demônios, entre outros), já deve ter notado que ele escreve quase que pensando em um roteiro de filme. Tive essa mesma sensação com o livro de Matthew Mather. Na minha cabeça, ele já vem pronto para uma adaptação hollywoodiana, o que é bem irônico, uma vez que depois de finalizar a leitura e pesquisar mais sobre ela, descobri que os direitos de filmagem já foram adquiridos pela Fox.
Pensem em alguns elementos apocalípticos, mas resultantes, dessa vez, de uma "pane" geral nas tecnologias. Cyberstorm é justamente sobre essa temática. Lembram da preocupação geral de 15 anos atrás, quando achavam que todos os computadores iriam parar geral por causa do chamado "bug do milênio"? Poderia ser algo assim. O que ninguém previu há 15 anos é que hoje estamos tão dependentes da internet e que nossas informações estão, literalmente, vagando por aí, sem segurança indiscriminada, que com os ataques hackers "certos", tudo pode virar um caos.
O que difere Cyberstorm de outras histórias que já li (e de alguns filmes com tema similar) é que ela se passa do ponto de vista de pessoas comuns, não do governo ou pessoas do "alto escalão" que estão tentando prever ou resolver o problema. Ou daquele especialista que avisa com antecedência as autoridades que algo pode acontecer. Não! Na cidade que não para, NY, vemos todo o caos do ponto de vista de Mike, uma pessoa de classe média, pai de uma criança e com alguns conflitos matrimoniais.
Aí vocês pensam: "Mas 'só' um ataque digital ia dar esse caos todo?". Pois é. O negócio é que, além do ataque digital aos principais sistemas dos Estados Unidos, e aquela coisa toda: "é ataque terrorista? Vamos entrar em guerra?" que já faz parte do cerne de cada cidadão após o 11 de setembro, a história se passa no final do ano, que é inverno no hemisfério norte. A cidade é atingida por uma das maiores nevascas dos últimos tempos. As pessoas ficam incomunicáveis, a água está congelando sem o aquecimento necessário. Não tem energia elétrica. E bem, como vocês sabem, situações extremas trazem o que há de melhor e pior do ser humano, de acordo com o caráter primário de cada um.
Achei que a tensão do livro está na medida certa. Ficamos apreensivos por Mike e seus amigos o tempo todo. Agora, sobre os pequenos problemas que citei lá em cima estão: a extensão da história (acho que o livro poderia ser menor) e a o final abrupto e algumas explicações para tal evento que desencadeou o caos. Os mais leigos talvez se incomodem com jargões de TI e termos técnicos que aparecem na história. Eu particularmente curto bastante, pois é algo que domino.
Em suma, o saldo final do livro ficou positivo. Por ser um pouco chatinha, me incomodei com o fato de terem mantido o nome do livro em inglês, como no original, mas ao tratá-lo no livro, terem traduzido-o. Não afeta a história, mas apenas gostaria de destacar. Se você curte um suspense e uma conspiração cibernética, indico Cyberstorm.
Título: Cyberstorm
Autor: Matthew Mather
Editora: Aleph
N° de Páginas: 368
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