Fonte da Imagem: Resenhando de Pijamas |
Esse é um livro que estava mega ansiosa pela leitura, mesmo o Carlos me alertando sobre a escruta do Bernard Werber. Para quem não conhece, ele é autor da trilogia O Ciclo dos Deus, também lançada pela Bertrand aqui no Brasil.
O que meu marido tinha me alertado sobre a escrita desse autor francês é: apesar da trama original, a escrita é pesada, arrastada e não é qualquer leitor que irá curtir. Eu arrisquei justamente por já estar acostumada com fantasias que são desse nível, às vezes, mais truncada e com ritmo lento (vide os livros do Raymond Feist). Mas enfim, O Espelho de Cassandra não rolou pra mim. Por isso, resolvi apenas fazer o Breve Comentário para citar alguns pontos para vocês.
Pontos bons:
- Gosto de livros com tema sobrenatural: a questão das visões que Cassandra passa a ter são bem interessantes e envolve o leitor;
- A mistura de mitologia antiga com personagens do mundo "atual".
- Críticas sociais.
- Werber mistura MUITA coisa ao mesmo tempo para explicar sua mitologia, então, parece que ele jogou várias referências em um liquidificador com o resultado "vamos ver no que dá e é isso aí". Não gosto quando as coisas não são bem pensadas e amarradas;
- Cassandra tem vários momentos de "quebra de personalidade". O que isso quer dizer: o autor vem construindo a personagem de uma forma, e de uma hora para outra, muda sua personalidade, mostrando uma pessoa muito mais madura em alguns momentos para poder justificar suas ações e "sacadas" em determinadas situações do livro.
- Ritmo de leitura: facilmente o livro poderia ter 200 páginas cortadas. Faltou uma edição e bom senso do autor e sua equipe.
- A leitura chegou em 3/4 aproximadamente e eu desisti. Sim, isso raramente acontece comigo, mas realmente a história não me predeu tanto a ponto de querer saber do seu desfecho.
É isso. Alguém que já leu, gostando ou não, gostaria de acrescentar algo?
Oiiiii, achei vocês <3
ResponderExcluirBienal passou, vida seguiu e é isso rs.
Sobre Espelho de Cassandra, partilho seus sentimentos. . Outro ponto irritante eram as coincidências do autor, coisas bizarras aconteciam e tudo seguia em frente. Mas o pior foi o “vamos morrer”, uma raposa nos salva, “vamos morrer” algo acontece e todos são salvos. Aham, se fosse uma ou duas vezes eu teria deixado pra lá, o problema é que foram várias e todas bizarras. Tudo dava certo no final, apenas porque sim.