Livro D-E-L-Í-C-I-A!
Como muitos devem saber (ou não! Vai que...), a diva do chick-lit, Sophie Kinsella, é convidada da 17ª Bienal do Livro do Rio, que acontecerá entre os dias 3 a 13 de setembro desse ano. A autora é conhecida por sua série de livros Becky Bloom, que teve até seu primeiro volume adaptado para os cinemas, e por escrever para adultos.
Dessa vez, Sophie resolveu se aventurar no mundo jovem com À Procura de Audrey. E posso dizer? Ela conseguiu "cumprir sua missão" muito bem. Aliando problemas de bullying, depressão e ansiedade na adolescência, ela não perdeu a mão no humor, característica marcante de sua escrita. Os assuntos foram tratados om muita leveza , não deixando também de mostrar seriedade em abordá-los.
O livro é narrado do ponto de vista de Audrey, que evita dar muitos detalhes ao leitor sobre o que aconteceu com ela. Tudo o que sabemos é que algo aconteceu, ela não vai mais à escola e vive de óculos escuros, evitando qualquer tipo de contato com as pessoas à sua volta.
Através de terapia e exercícios propostos pela Dra. Sarah, Audrey tem que se desafiar a tentar novamente, um passo de cada vez, com a ajuda da sua família e, principalmente, com ajuda de Linus, amigo do seu irmão.
O livro é uma graça. Audrey tem dois irmãos, um mais velho, Frank e o caçula, Felix. Frank e a mãe de Audrey, Anne, roubam a cena, pois são muito engraçados. A mãe deles sempre está preocupada com a família ou acha que pode ajudar sua qualidade de vida por causa de reportagens as quais ela dá muita importância, do Daily Mail. O pai deles, naquele esquema de "resolva com sua mãe, não quero me meter" acaba contribuindo com toda a dinâmica cômica. E Frank, que está obcecado com um joguinho de computador, vive às turras com Anne, nas situações mais hilárias possíveis.
O relacionamento da família é o ponto alto do livro. A autora trata dos problemas de Audrey com bastante sensibilidade e "quebra" o clima tenso e cenas difíceis das crises da protagonista com a interação da família. Ouso dizer até que Frank e Anne se destacam mais que a personagem central.
Kinsella conseguiu provar que, mesmo mudando seu público-alvo, consegue manter sua escrita irreverente e marcante, que prende o leitor até à última página. Recomendo demais! <3
Sou louuuuca pela Sophie! Já estou ansiosíssima para pegar esse. Acabei agora "Samantha Sweet, executiva do lar" e quero continuar no humor dela, é tão leve e divertido!
ResponderExcluirAdorei a resenha!
BeiJU!
Paixão de Leitora | Fanpage