Hoje venho conversar com vocês sobre o lançamento da editora Record, Cães do Rei. Escrito por Martin Jensen, esse livro é diferente dos outros livros históricos que eu já li, ele mostra um "Sherlock Homes" na época das invasões dinamarquesas na Grã-Bretanha usando a perspicácia e inteligência dentro de um improvável cenário político entre esses dois povos que aprenderam a coexistir através de muita guerra e sangue. Nesse ambiente instável somos apresentados pelo autor à uma dupla de investigadores que estão tentando desvendar uma trama contra a proposta de paz do atual Rei dinamarquês e, se possível, também saírem vivos dessa investigação!
A história é narrada na visão de dois personagens, Halfdan que é um nobre meio saxão e meio dinamarquês, deposto de suas terras pela guerra e levado ao patamar de roubar alimentos para sua sobrevivência, e Winston, um ex-noviço com muitos contatos e uma mente afiada e inteligente, com uma resposta rápida para qualquer situação, além de um ótimo "iluminador"(decorador de escrituras). Essa dupla improvável inicia-se com Halfdan salvando Winston de perder todos os seus pertences (que inicialmente ele mesmo ia roubar) e vendo utilidade de seu salvador, Winston acaba contratando Halfdan como guarda-costas e os dois vão juntos ao encontro do consorte do rei Cunt em Oxford.
Nada do que a dupla planejou realmente chega a ocorrer, a viagem é mega conturbada, a consorte real não está em Oxford e ele não consegue "iluminar" nenhum escrito para a dama. Chegando à cidade, Winston e Halfdan tornam-se os "cães farejadores do rei", que acaba de ter um nobre morto e usa a presença dos dois cidades inteligentes e representantes dos dois povos que ele governa, como um conveniente acaso. Agora basta saber se os cães encontrarão sua caça ou serão caçados por ela.
Minha experiência com a leitura de Cães do Rei foi peculiar. O início foi muito difícil, pois a introdução à história e a apresentação dos personagens principais é bem lenta e não prendem a atenção do leitor, são quase 50 paginas difíceis de ler, ainda mais em um livro de suspense onde o leitor espera uma trama envolvente do início ao fim. Já quando a real trama do livro começa a se desenrolar a história muda e a dinâmica entre os dois personagens cresce, envolvendo o leitor na busca dos assassino do nobre morto e quais os motivos para tal crime. A química entre os dois personagens me lembrou muito a dos personagens clássicos Sherlock Holmes e Dr. Watson, ainda mais por ser ambientada também na Inglaterra, só que medieval. A falta de fluidez do início é compensada pela instigante trama que toma conta da narração e vai ganhando o leitor página após página, e a maneira como a história vai sendo revelada é bem feita e pouco previsível.
A história é narrada na visão de dois personagens, Halfdan que é um nobre meio saxão e meio dinamarquês, deposto de suas terras pela guerra e levado ao patamar de roubar alimentos para sua sobrevivência, e Winston, um ex-noviço com muitos contatos e uma mente afiada e inteligente, com uma resposta rápida para qualquer situação, além de um ótimo "iluminador"(decorador de escrituras). Essa dupla improvável inicia-se com Halfdan salvando Winston de perder todos os seus pertences (que inicialmente ele mesmo ia roubar) e vendo utilidade de seu salvador, Winston acaba contratando Halfdan como guarda-costas e os dois vão juntos ao encontro do consorte do rei Cunt em Oxford.
Nada do que a dupla planejou realmente chega a ocorrer, a viagem é mega conturbada, a consorte real não está em Oxford e ele não consegue "iluminar" nenhum escrito para a dama. Chegando à cidade, Winston e Halfdan tornam-se os "cães farejadores do rei", que acaba de ter um nobre morto e usa a presença dos dois cidades inteligentes e representantes dos dois povos que ele governa, como um conveniente acaso. Agora basta saber se os cães encontrarão sua caça ou serão caçados por ela.
Minha experiência com a leitura de Cães do Rei foi peculiar. O início foi muito difícil, pois a introdução à história e a apresentação dos personagens principais é bem lenta e não prendem a atenção do leitor, são quase 50 paginas difíceis de ler, ainda mais em um livro de suspense onde o leitor espera uma trama envolvente do início ao fim. Já quando a real trama do livro começa a se desenrolar a história muda e a dinâmica entre os dois personagens cresce, envolvendo o leitor na busca dos assassino do nobre morto e quais os motivos para tal crime. A química entre os dois personagens me lembrou muito a dos personagens clássicos Sherlock Holmes e Dr. Watson, ainda mais por ser ambientada também na Inglaterra, só que medieval. A falta de fluidez do início é compensada pela instigante trama que toma conta da narração e vai ganhando o leitor página após página, e a maneira como a história vai sendo revelada é bem feita e pouco previsível.
O trabalho de edição da Record ficou bem feito, não notei nenhum erro na revisão que prejudicasse a minha leitura, a capa do livro ficou muito bonita e condizente com a história abordada e os mapas e notas históricas ajudam na ambientação da trama. A cor da página, espaçamento e margens escolhidas na edição são bem confortáveis para leitura e o encadernamento "sobreviveu" bem a experiencia de ser lido por uma pessoal pouco cuidadosa (eu, rsrs).
Assim podemos dizer que esse é um bom livro de suspense com uma boa ambientação histórica mas que vai exigir um pouco de paciência do leitor no início. Por isso, avalio esse livro com 3,5 estrelas e vamos ver o que mais o autor nos traz no futuro. É uma daquelas séries investigativas que são independentes entre si, mas que conta até agora com 4 volumes, de acordo com o Goodreads.
Assim podemos dizer que esse é um bom livro de suspense com uma boa ambientação histórica mas que vai exigir um pouco de paciência do leitor no início. Por isso, avalio esse livro com 3,5 estrelas e vamos ver o que mais o autor nos traz no futuro. É uma daquelas séries investigativas que são independentes entre si, mas que conta até agora com 4 volumes, de acordo com o Goodreads.
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