Sem perder os já queridos Pug e companhia, o autor insere novos personagens tão bons como os já criados anteriormente para trilhar uma nova aventura no reino de Midkemia, que aparentemente estava salvo após a destruição do portal com os Tsunares.
Mas um perigo ainda maior que a guerra se apresenta e tudo isso culmina em elaboradas tentativas de assassinatos por mortos vivos e envenenamentos por substâncias a muito esquecidas a família real. Será que mais uma vez os poderes de Pug poderão salvar o mundo do mal?
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Dando um breve resumo do início da história, o agora príncipe Arutha, comandante do Oeste do reino, descobre uma sinistra trama em busca de sua morte que, por mais improvável, está intimamente ligada com a guerra e os acontecimentos dos volumes anteriores. O foco desse volume é em Arutha e Jimmy da guilda dos ladrões. Raymond usa a busca dos dois pelo antidoto do veneno do Espinho de Prata para começar a responder as perguntas levantadas nos livros anteriores, além de finalmente nos mostrar quem é o verdadeiro vilão de toda a saga que, a cada página, vai alcançando um patamar épico entre as séries fantásticas da literatura.
Num ritmo alucinante, Feist consegue fazer o livro deslizar pelos olhos. A leitura é muito fluida além de sempre haver ação e suspense em todos os capítulos. Mesmo com algumas mudanças de foco na história, todos eles prendem a atenção do leitor até a última página, que é uma gancho gigantesco para o último volume da série Mago, que sai esse ano ainda no Brasil pela editora Saída de Emergência.
Como único ponto negativo na série, na minha opinião, destaco a falta de um personagem feminino forte na trama. Feist vê muito a mulher como "a princesa que fica no castelo e por quem os homens devem batalhar e proteger" e imagino que isso deva incomodar os leitores mais feministas da série. Em análise a parte gráfica, essa foi a capa que eu menos gostei da série, mas a lateral dos livros com as letras formando a palavra MAGO (o O está chegando \o/) ficou bem bonita na estante. O tradicional mapa na contra-capa ajuda bastante na leitura. A diagramação está muito bem feita pela editora, que aliás, observo que não anda pecando em nenhuma de suas publicações.
Esse foi um dos melhores livros que eu li esse ano e não podia levar menos que 5 estrelas. Fico roendo as unhas para ler o 4º volume da série e entender como Feist vai fechar essa aventura épica de Pug, Arutha e companhia.
Eu curto muito livros com magos que envolvam guerras. Pela resenha parece ser fantástico.
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Um dos melhores que eu já li.
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