O Feitiço Azul é o terceiro volume da série Bloodlines (Laços de Sangue) que se passa após os fatos desenrolados na série anterior de sucesso da autora Richelle Mead, Vampire Academy. Lembrando que por se tratar de um spin-off, não é obrigatório a leitura da série anterior para entendimento dessa (apesar de eu recomendar fortemente, já que é muito boa!)
Esse volume chega colocando mais lenha na fogueira que já estava ardendo depois do final de O Lírio Dourado.
Aqui vemos a alquimista Sydney envolvida/desenrolando as situações iniciadas nos livros anteriores, e cito-os abaixo:
Atenção: pode conter spoilers dos volumes anteriores.
- O romance de Sydney com Adrian, que possui todo um tabu, já que ele é um Moroi ("Vampiro do Bem") e ela é uma Alquimista, que deveria odiar os vampiros. O "chove não molha” deles saem da 1º base para talvez um 2º ou 3º base nesse livro. (Os shippers piram, rs).
- A questão da tatuagem e das crenças alquimistas que, até então para Sydney eram verdades absolutas, começam a ruir, ainda mais com a proximidade do alquimista renegado Marcus Finch, que conhece muitos segredos que Sydney nem poderia sonhar que existiam.
- O envolvimento de Sydney com sua professora bruxa sra. Terwilliger, que continua a “forçar” os ensinamentos bruxos à ela e acaba tornando-se o foco de ação do livro, pois a irmã da Terwilliger, Veronica, chega na cidade drenando os poderes de todas as bruxas para continuar imortal.
Com toda a agitação dos pontos acima podemos falar que o livro é bem dinâmico. A criação de novos personagens, que são bem cativantes, ajuda muito a narrativa, que é super instigante. Mead me deixou curioso para os próximo volumes, principalmente como vai tratar a questão da magia. A questão da Jill fica em segundo plano, apesar de achar ótimas algumas situações com ela e sua nova guardiã na escola, que garantem o núcleo "comédia" na trama.
Os personagens evoluem gradativamente e de forma convincente, e isso é visto de forma mais clara através de Sydney. Claro que para leitores "mais treinados" e já habituados com o estilo da Mead, algumas situações se tornam previsíveis. Mesmo sendo bem inteligente, Sydney demorava mais no início para "sacar" as coisas, e agora está (finalmente!) ficando mais esperta. Como a faixa etária dessa série da Richelle é a juvenil, considero tudo bem aceitável. O sarcasmo de Adrian está mais presente do que nunca, o que balanceia a narrativa mediante a seriedade de Sydney.
Salpicado com momentos de suspense, romance e ação, O Feitiço Azul torna-se o melhor da série até então, na minha opinião, elevando o padrão da história, que já era boa. A edição feita pela editora Seguinte segue o mesmo modelo dos outros volumes, com capa muito chamativa e brilhante.
Dando uma visão masculina de uma série vista por muitos como “de mulherzinha” (estou aprendendo a não gostar dessas classificações), Bloodlines é surpreendente e me fez fã da Richelle Mead. Por mais que o foco não seja tanto na ação, eu diria que a autora encontrou uma receita que agrada a todos, colocando 1/3 de romance, 1/3 de suspense e 1/3 de ação. O Feitiço Azul leva 5 estrelas na minha avaliação e espero ler logo o volume 4, Coração Ardente, que conta também com o ponto de vista do Adrian.
Ainda não os volumes anteriores mais parece ser bem interessante a coleção!
ResponderExcluirEspero poder ler a coleção mais rapido possivel pois me chamou atenção
seja na capa e historia
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