Sabe o que me deixa triste? Um ótimo livro como A Amante Infiel não ter tanta divulgação ou o marketing merecido. Esse livro da Jessica Brody está à altura dos livros da Marian Keyes, referência do gênero chick-li e quase (ou nenhum) burburinho foi feito acerca dele.
Não se enganem pela capa: A Amante Infiel é sim um chick-lit. Sim, eu também achei que fosse um hot, porque convenhamos, esses sapatos estão a cara com cara de livro da Sylvia Day, certo? rsrs
Bom, então eu venho contar para vocês o porquê a história da inspetora de fidelidade Jennifer Hunter merece atenção! :)
Não se enganem pela capa: A Amante Infiel é sim um chick-lit. Sim, eu também achei que fosse um hot, porque convenhamos, esses sapatos estão a cara com cara de livro da Sylvia Day, certo? rsrs
Bom, então eu venho contar para vocês o porquê a história da inspetora de fidelidade Jennifer Hunter merece atenção! :)
Eu gosto do gênero chick-lit, já li um número razoável deles e nenhum que me lembre agora possui o enredo similar a esse. Jennifer Hunt, a protagonista tem uma vida dupla. Todos os seus amigos e familiares pensam que suas inúmeras viagens, inclusive internacionais, são para realizar negócios para um banco de investimentos. O único investimento que Jen faz, na verdade, é desmascarar homens infiéis.
Ashlyn, nome da sua personagem, é contratada por mulheres que desconfiam que seus parceiros podem ser traidores. E o papel dela é desmascará-los conduzindo uma provável aproximação do alvo, e é algo que ela gosta de frisar sempre: ela não provoca, ela não pede, ela apenas conduz até o cara fazer a proposta de "algo mais".
O que eu gostei, principalmente, no enredo da trama criada pela Brody são os questionamentos acerca de fidelidade/infidelidade. Muitos podem duvidar e/ oou não concordar com o método da protagonista, pois vai de encontro com o que o leitor pensa sobre traição de forma geral, que é algo muito pessoal e variante.
Particularmente, o fato da Ashlyn entrar em ação e já envolver um homem em sua conversa e o cara, que é comprometido, já dar brecha e pagar drinks, já considero traição, ora bolas. Quem ama e está feliz com alguém não tem que dar esse tipo de abertura para uma terceira pessoa, principalmente quando se está longe do cônjuge/namorado(a)/peguete/whatever. Mas a Lygia pensa assim.
Muito se diz que os homens, principalmente, separam muito a questão amor X sexo. No caso, a reprovação da Ashlyn só se dá em um momento que vai além de alguns beijos, mas não chega no sexo propriamente dito.
Muito se diz que os homens, principalmente, separam muito a questão amor X sexo. No caso, a reprovação da Ashlyn só se dá em um momento que vai além de alguns beijos, mas não chega no sexo propriamente dito.
Eu gostei da maioria dos "casos" que Jen/Ash narra. A forma toda de como ela ganha dinheiro (e muito!) bolando toda uma trama para impressionar o cara em questão, seja no papel de comissária, seja no papel de uma ótima entendedora de motor de carros, é muito, muito legal. Ela se prepara de verdade, estuda o homem, os seus gostos, premedita suas ações. Lógico que muita coisa convenientemente funciona "certinho" para a autora não dar nenhum furo, mas convence. E muitas das suas "missões de trabalho" são divertidas. Me peguei dando boas risadas com o livro, e só isso já valeu a leitura!
Só tive dois pequenos problemas com esse livro: o excesso de casos que ela relata no início do livro - 1 ou 2 já eram o suficiente para entender a dinâmica da coisa - e o fato de Jen ser tão "poderosa" e boa leitora de homens, mas quando fica apaixonada de verdade, fica meio boba. Sim, seria completamente impossível conciliar essa vida de "justiceira da fidelidade" estando relacionada com alguém, mas eu esperava atitudes mais decididas e menos dramáticas da protagonista. Mas que mal faz um pouquinho de drama? ;)
O livro aborda também levemente dramas familiares, temos os amigos divertidos e o romance, claro! Um certo suspense também é colocado no livro, pois quando se coloca homens poderosos em uma posição comprometedora (hahahaha!) é evidente que ela iria despertar fúria de algumas pessoas que podem fazer de tudo para revelar o seu segredinho.
Colocando na balança, A Amante Infiel é ótimo no que se propõe e possui todos os elementos que fazem do gênero chick-lit um sucesso. E fica tudo tão verossímil e realista dentro do que se propõe que, por isso, o li rapidinho e recomendo bastante!
Ly
ResponderExcluireu gosto da autora e com certeza esse é o tipo de livro que amarei a leitura, da Bienal de SP não passa, já está na lista. Mas concordo que não foi muito divulgado mesmo.
Talvez a editora tivesse que abrir mais o número de parceiros, fazer mais eventos de lançamento nas grandes cidades
Beijos
Nunca li um livro com o assunto traição, para mim é algo diferente. Também não me lembro de ter lido algum chick lit, mas adorei a ideia e espero ler em breve
ResponderExcluirpensei que fosse um livro hot por conta dos sapatos, e juro que pensei: mais um da Sylvia Day? hahahahahaha
ResponderExcluirsabe que eu também penso assim. essa coisa de dar em cima, ficar pagando coisas e tudo o mais para mim já é traição. se gosta de alguém não precisa MESMO fazer este tipo de coisa!
admito que não conhecia o livro, e realmente é triste, pois o livro parece ser ótimo e não tem toda a divulgação que merecia!
vou procurar ele, pois fiquei muito curiosa *-*
Oi, Ly!
ResponderExcluirRealmente não houve divulgação, porque não conhecia nada desse livro.
Adorei a sua resenha, além da capa ser simples e linda.
Não sou tão fã desse gênero literário, mas acho que me renderia a essa leitura!
Beijos
Meu Meio Devaneio
simplesmente amei o livro.. pra mim o melhor que li nesse ano....
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